Conhecendo o Município de Cacequi /RS
A região onde se localiza o Município de Cacequi foi inicialmente povoada por indígenas, sendo deles a origem do município, que significa "Água do Cacique" ou "Rio do Cacequi", referindo-se a um dirigente indígena que reivindicou as terras próximas ao arroio Cacequi,
inicialmente, as terras que hoje correspondem ao Município de Cacequi pertenciam ao Município de Rio Pardo, criado em 27 de abril de 1809. Nesta época, a parte oeste do Rio Grande do Sul não se encontrava efetivamente povoada, bem como, a região de Cacequi. As terras doadas por sesmarias, em Cacequi, foram de propriedade de Joaquim José Domingues, o primeiro morador do município. Este também recebeu a Fazenda Santa Vitória, deferida em 14 de junho de 1816. Esta fazenda, doada por sesmaria, no decorrer dos anos, integrou os moradores da vizinhança, que construíram estabelecimentos comerciais, uma pequena capela, uma ferraria, formando-se uma comunidade.
Esta sesmaria localizada na fronteira com Rio Pardo possuía uma légua de frente por três de fundo, concessão feita pelo Marquês do Alegrete. Ao norte, limitava-se com a Coxilha Grande e ao sul com o arroio Cacequi.
inicialmente, as terras que hoje correspondem ao Município de Cacequi pertenciam ao Município de Rio Pardo, criado em 27 de abril de 1809. Nesta época, a parte oeste do Rio Grande do Sul não se encontrava efetivamente povoada, bem como, a região de Cacequi. As terras doadas por sesmarias, em Cacequi, foram de propriedade de Joaquim José Domingues, o primeiro morador do município. Este também recebeu a Fazenda Santa Vitória, deferida em 14 de junho de 1816. Esta fazenda, doada por sesmaria, no decorrer dos anos, integrou os moradores da vizinhança, que construíram estabelecimentos comerciais, uma pequena capela, uma ferraria, formando-se uma comunidade.
Esta sesmaria localizada na fronteira com Rio Pardo possuía uma légua de frente por três de fundo, concessão feita pelo Marquês do Alegrete. Ao norte, limitava-se com a Coxilha Grande e ao sul com o arroio Cacequi.
O estancieiro Joaquim José Domingues, ainda requereu, mais tarde, duas sesmarias em nome de sua mãe, viúva de Eusébio José Domingues e Silva, vindo de Santo Amaro, Estado de São Paulo, que veio como bandeirante para o Rio Grande do Sul. Sua mãe, D. Josefa, morou muitos anos na sua propriedade, mas mudou mais tarde para Rio Pardo. Suas terras localizavam-se no local que viria a ser parte da Fazenda Nacional de Saicã.
As lutas pela posse de terras atingiram o Município de Cacequi por vários anos após o estabelecimento dos primeiros sesmeiros. Em 15 de fevereiro de 1827, o General Lúcio Mancilla vence o Coronel Bento Manoel Ribeiro no Passo do Umbu, levando os guerreiros para a margem direita do rio Ibicuí, mas logo após, retiraram-se. Este foi o único combate realizado nestas terras e que culminaram com a independência do Uruguai.
Em 04 de abril de 1848, pela Lei Provincial n°08, cria-se o Município de São Gabriel e dele fazendo parte o Município de Cacequi. São Gabriel desmembrou-se do Município de Caçapava, criado pela Resolução de 25 de outubro de 1825, que correspondia ao Município de Rio Pardo.
Posteriormente, é criado o Município de São Vicente, também chamado de General Vargas, pela Lei Provincial n°1032, de 29 de abril de 1876. Dessa forma, ocorre uma transferência administrativa das terras de Cacequi para o Município de São Vicente.
Nessa época, a sede de Cacequi era a Vila Saicã, situada a margem direita do arroio Saicã pela Lei Provincial de 04 de dezembro de 1860, para onde foi transferida a sede da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário.
Em 22 de janeiro de 1863, lança-se a pedra fundamental de Igreja de Saicã. Porém, a sede retorna novamente à Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, em 15 de novembro de 1864, por determinação do Governo Provincial.
No final do século XIX (1890), o Estado passa a construir a rede ferroviária, que ligou Cacequi à Porto Alegre, Santa Maria, Bagé, Santana do Livramento, Uruguaiana e ao restante do Estado. A Rede Ferroviária Federal S. A. (RFFSA), trouxe os trilhos procedentes de Santa Maria para Cacequi, incrementando sua economia e realizando importante função no transporte de mercadorias e de passageiros.
O trecho ferroviário "Cacequi - São Gabriel" foi inaugurado em 24 de agosto de 1896, e a ligação do trecho "Cacequi-Alegrete", em 21 de dezembro de 1907. A partir da chegada da rede ferroviária e da estação ferroviária, nasce o núcleo urbano de Cacequi, que se desenvolve, adquirindo novas funções para atender os serviços do novo transporte. Assim, constroem-se casas residenciais, comerciais, hotéis e oficinas dando origem ao centro residencial e comercial da cidade de Cacequi.
Com isso, Cacequi, passa a ter grande importância estratégica, embora desapareça a sua característica inicial, como ponto de pousada obrigatória para os passageiros.
Em 1913, o recente núcleo de Cacequi, "Povoado do Município de São Vicente", junto a estação ferroviária, já contava com 50 casas e 200 habitantes, e com iluminação a querosene. Mais tarde (10 anos), a estação ferroviária serviu como ponto de almoço, tendo o restaurante mais movimentado do Estado, de propriedade de Antônio Fonseca, primeiro morador no novel centro e, também, da diligência que levava os passageiros vindos de navios para o local junto ao rio Ibicuí, de onde aportavam os trens a vapor, "Netuno" e "Federação", os quais faziam o transporte até Uruguaiana.
As lutas pela posse de terras atingiram o Município de Cacequi por vários anos após o estabelecimento dos primeiros sesmeiros. Em 15 de fevereiro de 1827, o General Lúcio Mancilla vence o Coronel Bento Manoel Ribeiro no Passo do Umbu, levando os guerreiros para a margem direita do rio Ibicuí, mas logo após, retiraram-se. Este foi o único combate realizado nestas terras e que culminaram com a independência do Uruguai.
Em 04 de abril de 1848, pela Lei Provincial n°08, cria-se o Município de São Gabriel e dele fazendo parte o Município de Cacequi. São Gabriel desmembrou-se do Município de Caçapava, criado pela Resolução de 25 de outubro de 1825, que correspondia ao Município de Rio Pardo.
Posteriormente, é criado o Município de São Vicente, também chamado de General Vargas, pela Lei Provincial n°1032, de 29 de abril de 1876. Dessa forma, ocorre uma transferência administrativa das terras de Cacequi para o Município de São Vicente.
Nessa época, a sede de Cacequi era a Vila Saicã, situada a margem direita do arroio Saicã pela Lei Provincial de 04 de dezembro de 1860, para onde foi transferida a sede da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário.
Em 22 de janeiro de 1863, lança-se a pedra fundamental de Igreja de Saicã. Porém, a sede retorna novamente à Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, em 15 de novembro de 1864, por determinação do Governo Provincial.
No final do século XIX (1890), o Estado passa a construir a rede ferroviária, que ligou Cacequi à Porto Alegre, Santa Maria, Bagé, Santana do Livramento, Uruguaiana e ao restante do Estado. A Rede Ferroviária Federal S. A. (RFFSA), trouxe os trilhos procedentes de Santa Maria para Cacequi, incrementando sua economia e realizando importante função no transporte de mercadorias e de passageiros.
O trecho ferroviário "Cacequi - São Gabriel" foi inaugurado em 24 de agosto de 1896, e a ligação do trecho "Cacequi-Alegrete", em 21 de dezembro de 1907. A partir da chegada da rede ferroviária e da estação ferroviária, nasce o núcleo urbano de Cacequi, que se desenvolve, adquirindo novas funções para atender os serviços do novo transporte. Assim, constroem-se casas residenciais, comerciais, hotéis e oficinas dando origem ao centro residencial e comercial da cidade de Cacequi.
Com isso, Cacequi, passa a ter grande importância estratégica, embora desapareça a sua característica inicial, como ponto de pousada obrigatória para os passageiros.
Em 1913, o recente núcleo de Cacequi, "Povoado do Município de São Vicente", junto a estação ferroviária, já contava com 50 casas e 200 habitantes, e com iluminação a querosene. Mais tarde (10 anos), a estação ferroviária serviu como ponto de almoço, tendo o restaurante mais movimentado do Estado, de propriedade de Antônio Fonseca, primeiro morador no novel centro e, também, da diligência que levava os passageiros vindos de navios para o local junto ao rio Ibicuí, de onde aportavam os trens a vapor, "Netuno" e "Federação", os quais faziam o transporte até Uruguaiana.
Outro povoado que se expandia, em torno de 1913, era a sede do 2° distrito do Município de São Vicente, localizada entre os rios Cacequi, Santa Maria e Ibicuí, possuindo 60 prédios, 300 habitantes, casas comerciais, hotéis restaurantes, cinema, agência de correio, entre outros serviços.
O 2° distrito de São Vicente, constituído por Cacequi e Umbu, é desmembrado pelo decreto Estadual n°5973, em 22 de junho de 1935, passando a pertencer à São Gabriel. Assim, os povoados de Cacequi e de Umbu, tornam-se parte do Município de São Gabriel. Neste mesmo tempo, surgiram condições para o início do processo de emancipação de Cacequi.
O movimento de emancipação surgiu, após quase 10 anos, quando Cacequi passou a corresponder ao Município de São Gabriel. Várias comissões foram criadas e, finalmente, Cacequi constituiu-se em município pelo Decreto n°715, de 28 de dezembro de 1944. Porém, sua instalação ocorreu em 1° de janeiro de 1945, sendo nomeado o primeiro Prefeito, o Sr. Roberto Ranqueta Guimarães. E, em 05 de dezembro de 1947, foi empossado o primeiro Prefeito por eleição, o Sr. Doralício Menezes Machado e seu Vice-prefeito, o Capitão Ernesto Rossi.
O Município de Cacequi, nascido das estâncias, preserva traços de sua origem, caracterizando-se pelas atividades agropecuárias, especialmente, a pecuária. Sua proximidade com Santa Maria, cidade considerada pólo regional, o coloca integrado e atraído por suas funções e serviços oferecidos.
Cacequi faz limites com São Gabriel, Rosário do Sul, Alegrete, São Pedro do Sul e São Vicente do Sul, municípios com que Cacequi relaciona-se, mantendo fluxos de mercadorias e de pessoas.
A sede do Município de Cacequi possui aspectos de núcleo urbano de pequeno porte.
O 2° distrito de São Vicente, constituído por Cacequi e Umbu, é desmembrado pelo decreto Estadual n°5973, em 22 de junho de 1935, passando a pertencer à São Gabriel. Assim, os povoados de Cacequi e de Umbu, tornam-se parte do Município de São Gabriel. Neste mesmo tempo, surgiram condições para o início do processo de emancipação de Cacequi.
O movimento de emancipação surgiu, após quase 10 anos, quando Cacequi passou a corresponder ao Município de São Gabriel. Várias comissões foram criadas e, finalmente, Cacequi constituiu-se em município pelo Decreto n°715, de 28 de dezembro de 1944. Porém, sua instalação ocorreu em 1° de janeiro de 1945, sendo nomeado o primeiro Prefeito, o Sr. Roberto Ranqueta Guimarães. E, em 05 de dezembro de 1947, foi empossado o primeiro Prefeito por eleição, o Sr. Doralício Menezes Machado e seu Vice-prefeito, o Capitão Ernesto Rossi.
O Município de Cacequi, nascido das estâncias, preserva traços de sua origem, caracterizando-se pelas atividades agropecuárias, especialmente, a pecuária. Sua proximidade com Santa Maria, cidade considerada pólo regional, o coloca integrado e atraído por suas funções e serviços oferecidos.
Cacequi faz limites com São Gabriel, Rosário do Sul, Alegrete, São Pedro do Sul e São Vicente do Sul, municípios com que Cacequi relaciona-se, mantendo fluxos de mercadorias e de pessoas.
A sede do Município de Cacequi possui aspectos de núcleo urbano de pequeno porte.
A primeira escola de Cacequi/RS foi “Escola Hermes da Fonseca”
Este é o município de Cacequi/RS.
Contando a historia da “Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias”
Em 1º de março de 1958 a“Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias”começou a funcionar como anexo escola mais antiga da cidade de Cacequiq/RS, completa em 2013 seus oitenta e três anos de existência. A Escola Hermes da Fonseca foi criada pelo Decreto 4528 do Governo Federal em 1930.
Em 1º de abril de 1958 recebeu o nome de Universidade Independente Grupo Escolar da Sede,com sede própria situada Rua Rui Barbosa, 130 - Vila Candido, Cacequi – RS, pelo “Decreto n.º 10.454 de 27 de setembro de 1958 passou a denominar-se “Grupo Escolar Nossa Senhora das Vitórias, em face ao Decreto de Reorganização de 05 de fevereiro de 1959 passa a denominar-se “Escola Estadual Nossa Senhora das Vitórias – 1ª a 5ª série, sob a jurisdição da 19ª Delegacia de Educação, sediada em Santana do Livramento.
O parecer 41/82 do Conselho Estadual de Educação autoriza o funcionamento da 6ª série a partir de 1983, quando a escola passa a denominar-se “Escola Estadual Nossa Senhora das Vitórias – 1ª e 6ª série, sob jurisdição da 29ª Delegacia de Educação sediada em Alegrete.
A partir de 1984 e 1985, respectivamente, face ao Parecer 77/84 a escola conta com a 7ª e 8ª série com o nome “Escola Estadual de 1º Grau Nossa Senhora das Vitórias.
Em setembro de 1991 a escola retorna a jurisdição da 19ª Delegacia de Educação, sediada em Santana de Livramento.
A partir de janeiro de 2003 a escola passa s jurisdição da 8ª Coordenadoria Regional de Educação, sediada em Santa Maria, onde permanece até hoje, pelo Decreto 41.572 de 05/01/2001 a escola passou a denominar-se “Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias, quando foi autorizado o funcionamento do EJA – Educação de Jovens e Adultos nas Totalidades 1,2,3,4,5 e 6.
A escola conta com vários projetos artísticos: Invernada Artistica Poncho Verde e a Banda Vitórias, a diratora da escola tualmente é a professora Lenara Braga Ribeiro, nos finais de semana a escola funciona com o projeto “Escola Aberta para a Cidadania” contando com pessoas voluntárias que atuam nas diversas áreas como: artesanato, xadrez, futsal, informática, música, dança e outros.
Esta é a história da “Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias”
Olá alunas.
ResponderExcluirÓtima introdução, uma história muito bonita e interessante.
Vocês contaram muito bem a história da escola, mas senti falta de algumas imagens, antigas e atuais.
Seria interessante se o grupo tivesse entrevistado ex alunos, ex professores, ex diretores.
O que esse trabalho contribuiu para a formação profissional de cada uma de vocês?
Abraços
Fabiane
Oi colegas, fui aluno desta escola e por isso tenho grande carinho por ela. Desde a época em que fui aluno, a escola vem trabalhando para construir uma sociedade melhor para Cacequi. A mesma está sempre preocupada com a aprendizagem dos alunos e procura, através de seus professores, mostrar caminhos seguro para as crianças.
ResponderExcluirAbraços
Rafael
É isso aí colegas, realmente a Escola Nossa Senhora das Vitórias teve um grande avanço ao longo dos anos, mas não parou por aí pois a Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitorias, foi contemplada com E-TEC BRASIL e conta com três turmas: Técnico em Agroindústria, Técnico em Secretaria Escolar e Técnico em Informática, onde todos são ministrados à distância, eu particularmente estou cursando o Técnico em Secretaria Escolar e estou adorando...
ResponderExcluirAluna: Angela Ambrós
Pólo: Cacequi