domingo, 17 de novembro de 2013

Grupo: Adriana, Angela, Cleiva e Lucena"A História da Escola Nossa Senhora das Vitória

Conhecendo o Município de Cacequi /RS

A região onde se localiza o Município de Cacequi foi inicialmente povoada por indígenas, sendo deles a origem do município, que significa "Água do Cacique" ou "Rio do Cacequi", referindo-se a um dirigente indígena que reivindicou as terras próximas ao arroio Cacequi,
inicialmente, as terras que hoje correspondem ao Município de Cacequi pertenciam ao Município de Rio Pardo, criado em 27 de abril de 1809. Nesta época, a parte oeste do Rio Grande do Sul não se encontrava efetivamente povoada, bem como, a região de Cacequi. As terras doadas por sesmarias, em Cacequi, foram de propriedade de Joaquim José Domingues, o primeiro morador do município. Este também recebeu a Fazenda Santa Vitória, deferida em 14 de junho de 1816. Esta fazenda, doada por sesmaria, no decorrer dos anos, integrou os moradores da vizinhança, que construíram estabelecimentos comerciais, uma pequena capela, uma ferraria, formando-se uma comunidade.
Esta sesmaria localizada na fronteira com Rio Pardo possuía uma légua de frente por três de fundo, concessão feita pelo Marquês do Alegrete. Ao norte, limitava-se com a Coxilha Grande e ao sul com o arroio Cacequi.
O estancieiro Joaquim José Domingues, ainda requereu, mais tarde, duas sesmarias em nome de sua mãe, viúva de Eusébio José Domingues e Silva, vindo de Santo Amaro, Estado de São Paulo, que veio como bandeirante para o Rio Grande do Sul. Sua mãe, D. Josefa, morou muitos anos na sua propriedade, mas mudou mais tarde para Rio Pardo. Suas terras localizavam-se no local que viria a ser parte da Fazenda Nacional de Saicã.
As lutas pela posse de terras atingiram o Município de Cacequi por vários anos após o estabelecimento dos primeiros sesmeiros. Em 15 de fevereiro de 1827, o General Lúcio Mancilla vence o Coronel Bento Manoel Ribeiro no Passo do Umbu, levando os guerreiros para a margem direita do rio Ibicuí, mas logo após, retiraram-se. Este foi o único combate realizado nestas terras e que culminaram com a independência do Uruguai.
Em 04 de abril de 1848, pela Lei Provincial n°08, cria-se o Município de São Gabriel e dele fazendo parte o Município de Cacequi. São Gabriel desmembrou-se do Município de Caçapava, criado pela Resolução de 25 de outubro de 1825, que correspondia ao Município de Rio Pardo.
Posteriormente, é criado o Município de São Vicente, também chamado de General Vargas, pela Lei Provincial n°1032, de 29 de abril de 1876. Dessa forma, ocorre uma transferência administrativa das terras de Cacequi para o Município de São Vicente.
Nessa época, a sede de Cacequi era a Vila Saicã, situada a margem direita do arroio Saicã pela Lei Provincial de 04 de dezembro de 1860, para onde foi transferida a sede da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário.
Em 22 de janeiro de 1863, lança-se a pedra fundamental de Igreja de Saicã. Porém, a sede retorna novamente à Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, em 15 de novembro de 1864, por determinação do Governo Provincial.
No final do século XIX (1890), o Estado passa a construir a rede ferroviária, que ligou Cacequi à Porto Alegre, Santa Maria, Bagé, Santana do Livramento, Uruguaiana e ao restante do Estado. A Rede Ferroviária Federal S. A. (RFFSA), trouxe os trilhos procedentes de Santa Maria para Cacequi, incrementando sua economia e realizando importante função no transporte de mercadorias e de passageiros.
O trecho ferroviário "Cacequi - São Gabriel" foi inaugurado em 24 de agosto de 1896, e a ligação do trecho "Cacequi-Alegrete", em 21 de dezembro de 1907. A partir da chegada da rede ferroviária e da estação ferroviária, nasce o núcleo urbano de Cacequi, que se desenvolve, adquirindo novas funções para atender os serviços do novo transporte. Assim, constroem-se casas residenciais, comerciais, hotéis e oficinas dando origem ao centro residencial e  comercial da cidade de Cacequi.
Com isso, Cacequi, passa a ter grande importância estratégica, embora desapareça a sua característica inicial, como ponto de pousada obrigatória para os passageiros.
Em 1913, o recente núcleo de Cacequi, "Povoado do Município de São Vicente", junto a estação ferroviária, já contava com 50 casas e 200 habitantes, e com iluminação a querosene. Mais tarde (10 anos), a estação ferroviária serviu como ponto de almoço, tendo o restaurante mais movimentado do Estado, de propriedade de Antônio Fonseca, primeiro morador no novel centro e, também, da diligência que levava os passageiros vindos de navios para o local junto ao rio Ibicuí, de onde aportavam os trens a vapor, "Netuno" e "Federação", os quais faziam o transporte até Uruguaiana.

Outro povoado que se expandia, em torno de 1913, era a sede do 2° distrito do Município de São Vicente, localizada entre os rios Cacequi, Santa Maria e Ibicuí, possuindo 60 prédios, 300 habitantes, casas comerciais, hotéis restaurantes, cinema, agência de correio, entre outros serviços.
O 2° distrito de São Vicente, constituído por Cacequi e Umbu, é desmembrado pelo decreto Estadual n°5973, em 22 de junho de 1935, passando a pertencer à São Gabriel. Assim, os povoados de Cacequi e de Umbu, tornam-se parte do Município de São Gabriel. Neste mesmo tempo, surgiram condições para o início do processo de emancipação de Cacequi.
O movimento de emancipação surgiu, após quase 10 anos, quando Cacequi passou a corresponder ao Município de São Gabriel. Várias comissões foram criadas e, finalmente, Cacequi constituiu-se em município pelo Decreto n°715, de 28 de dezembro de 1944. Porém, sua instalação ocorreu em 1° de janeiro de 1945, sendo nomeado o primeiro Prefeito, o Sr. Roberto Ranqueta Guimarães. E, em 05 de dezembro de 1947, foi empossado o primeiro Prefeito por eleição, o Sr. Doralício Menezes Machado e seu Vice-prefeito, o Capitão Ernesto Rossi.
O Município de Cacequi, nascido das estâncias, preserva traços de sua origem, caracterizando-se pelas atividades agropecuárias, especialmente, a pecuária. Sua proximidade com Santa Maria, cidade considerada pólo regional, o coloca integrado e atraído por suas funções e serviços oferecidos.
Cacequi faz limites com São Gabriel, Rosário do Sul, Alegrete, São Pedro do Sul e São Vicente do Sul, municípios com que Cacequi relaciona-se, mantendo fluxos de mercadorias e de pessoas.
A sede do Município de Cacequi possui aspectos de núcleo urbano de pequeno porte.
A primeira escola de Cacequi/RS foi “Escola Hermes da Fonseca”
        Este é o município de Cacequi/RS.


Contando a historia da “Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias”
Em 1º de março de 1958  a“Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias”começou a funcionar como anexo escola mais antiga da cidade de Cacequiq/RS,  completa em 2013 seus oitenta e três anos de existência. A Escola Hermes da Fonseca foi criada pelo Decreto 4528 do Governo Federal em 1930.
Em 1º de abril de 1958 recebeu o nome de Universidade Independente Grupo Escolar da Sede,com sede própria  situada Rua Rui Barbosa, 130 - Vila Candido, Cacequi – RS, pelo “Decreto n.º 10.454 de 27 de setembro de 1958 passou a denominar-se “Grupo Escolar Nossa Senhora das Vitórias, em face ao Decreto de Reorganização de 05 de fevereiro de 1959 passa a denominar-se “Escola Estadual Nossa Senhora das Vitórias – 1ª a 5ª série, sob a jurisdição da 19ª Delegacia de Educação, sediada em Santana do Livramento.
O parecer 41/82 do Conselho Estadual de Educação autoriza o funcionamento da 6ª série a partir de 1983, quando a escola passa a denominar-se “Escola Estadual Nossa Senhora das Vitórias – 1ª e 6ª série, sob jurisdição da 29ª Delegacia de Educação sediada em Alegrete.
A partir de 1984 e 1985, respectivamente, face ao Parecer 77/84 a escola conta com a 7ª e 8ª série com o nome “Escola Estadual de 1º Grau Nossa Senhora das Vitórias.
Em setembro de 1991 a escola retorna a jurisdição da 19ª Delegacia de Educação, sediada em Santana de Livramento.
A partir de janeiro de 2003 a escola passa s jurisdição da 8ª Coordenadoria Regional de Educação, sediada em Santa Maria, onde permanece até hoje, pelo Decreto 41.572 de 05/01/2001 a escola passou a denominar-se “Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias, quando foi autorizado o funcionamento do EJA – Educação de Jovens e Adultos nas Totalidades 1,2,3,4,5 e 6.
A escola conta com vários projetos artísticos: Invernada Artistica Poncho Verde e a  Banda Vitórias, a diratora da escola tualmente é a professora Lenara Braga Ribeiro, nos finais de semana a escola funciona com o projeto “Escola Aberta para a Cidadania” contando com pessoas voluntárias que atuam nas diversas áreas como: artesanato, xadrez, futsal, informática, música, dança e outros.

Esta é a história da “Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias”

sábado, 16 de novembro de 2013

Histórico do Colégio Estadual Professor Antonio Lemos de Araújo (CEPALA) 

O prédio escolar escolhido pelo grupo foi inaugurado no período Militar, em 18 de setembro de 1975, pelo Parecer nº440 do Conselho Estadual de Educação, onde foi inaugurada e entregue a comunidade cacequiense a Escola Polivalente. Assumiu como diretora a professora Lenir Neusa Krauspenhar Silveira e como vice – diretora a professora Rosabela Flores Almeida.

Através do decreto nº 24.459 de 22 de março de 1976 a Escola passou a denominar-se Unidade Estadual de Ensino. Em seu primeiro ano a escola contou com 978 alunos, assim distribuídos: 315 alunos de 6ª séries; 202 alunos de 7ª séries e 146 alunos de 8ª séries. A escola escolheu como patrono o ex professor Antonio Lemos de Araújo nascido nesta cidade, filho de Bento Araújo e de Jorgeta Lemos de Araújo, por ter sido membro de destaque na comunidade, brilhante amigo e companheiro de seus alunos. Através do decreto 28.222 de 05 de fevereiro de 1979 o nome passou para Escola Estadual Professor Antonio Lemos de Araújo – 5ª A 8ª série. Em 1980 foi criada a Escola Estadual de 2ª grau em Cacequi, funcionando no mesmo prédio da Escola Estadual Professor Antonio Lemos de Araújo- de 5ª a 8ª série. Em 1983 as escolas foram separadas. Ficou responsável pela direção da Escola de 2ª grau a professora Gleci Elesbão de Almeida e respondendo pela Direção da Escola de 2ª grau a professora Ana Maria da Silveira Berrueta. Em 1984 foi criado na escola o Curso Supletivo de Educação Geral do Ensino de 1ª Grau de acordo com a resolução do CEE Nº137/78, e teve seu 1º Plano Aprovado nos termos do Parecer do Conselho Estadual de Educação Nº 793/84.

Em 1985 pela Portaria Nº5776,através dos Pareceres Nº 119 e 245 da SEC, foi autorizado o funcionamento das Quatro Primeiras Séries do Ensino de 1ª Grau com implantação gradativa. A partir dessa data a escola passou a denominar-se Escola Estadual de 1ª Grau Professor Antonio Lemos de Araújo. Através da portaria Nº 14.644,de 04 de dezembro de 1985, ocorreu a unificação das escolas Antonio Lemos de Araújo e Escola de 2º Grau em Cacequi, passando a denominar-se escola de 1º e 2º Graus Professor Antonio Lemos de Araújo.Em 10 de janeiro tomou posse a 1ª diretora eleita Jussara Uiune Lemos Menezes.  Aos 15 dias do mês de dezembro de 1988 foi escolhida por eleição direta para diretora a professora Jenice Tascheto de Mello. Em 05 de dezembro de 1991 assumiu a direção da escola, como diretora nomeada, a professora Luiza Barbolina de Souza. Em 06 de abril de 1993, a professora Ana Maria da Silveira Berrueta. Em 2000 assumiu a direção a professora Maria Loiva Souza. Em 2002 assumiu a direção a professora Vera Maria Machado Fontes, que permaneceu por mais três gestões, tendo com vice diretores os professores Waldir Goersch, Mara Lemos e Denize Silveira.

A escola estadual professor Antonio lemos de Araújo esta localizada na Avenida Osvaldo Aranha, 156 no centro da cidade de Cacequi RS, pertencente à oitava coordenadoria regional de educação localizada na cidade de Santa Maria, atualmente na escola são oferecidos os cursos de Ensino Fundamental, Médio, Ensino Médio Politécnico, Eja Ensino Fundamental e Médio. Hoje temos como diretora deste educandário a professora Mara Lemos, tendo como vices diretores os professores, Waldir Goersch, Claudia Teixeira e Marion Brum Pires.

Características da Escola
Oferece Recuperação Prolongada
Oferece Matrícula com Dependência no Ensino Médio
Possui Laboratório de Informática

Serviços/Instituições
BIBLIOTECA ESCOLAR
CIRCULO DE PAIS E MESTRES
SECRETARIA
SERVIÇO DE ASSISTENCIA NUTRICAO ESCOLAR
SERVIÇO DE AUDIOVISUAL
SERVIÇO DE SUPERVISAO ESCOLAR
CONSELHO ADMINISTRATIVO PEDAGOGICO
CONSELHO ESCOLAR
SERVIÇO DE DIRECAO
CONSELHEIRO DE TURMA
DEPARTAMENTO DE INFORMATICA – INE

FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Na dinâmica da ação-reflexão-ação, conscientizar para transformar”.
Visa valorizar o ser humano como um todo, respeitando suas
individualidades. É preciso que se redefina com clareza e objetividade
o papel da escola frente ao contexto social em que está inserida.
Pondo em prática uma proposta de trabalho, visando uma educação
transformadora, identificando os caminhos que causam mudanças.
Baseado no Projeto Político Pedagógico que tem como pressuposto
básico a educação para todos. Neste contexto, é necessário que o
aluno seja capaz de questionar, criticar, participar, transformar,
construir e transcender na busca da verdade, para uma vivência
voltada ao ser, ao conhecimento de si próprio e a razão de sua
existência.


FINALIDADES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O estabelecimento de ensino tem como finalidades:
a) interação entre a comunidade escolar;
b) assegurar a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania;
c) oportunizar conhecimento universal, fundamentado em valores
humanistas como: solidariedade, honestidade e respeito às
diferenças;
d) propiciar o desenvolvimento do educando, formando sujeitos
críticos e transformadores da realidade;
e) proporcionar meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.


OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Garantir ao aluno acesso à escola, proporcionando-lhe oportunidades
de permanência e de igualdade de condições de aprender e de saber
para que seja capaz de questionar, criticar, participar, transformar,
construir e transcender na busca da verdade, visando fortalecê-lo
como indivíduo e como grupo que compõem uma sociedade.
 


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Garantir o acesso e permanência do aluno, independente da faixa
etária, credo religioso, contribuindo assim com a sua promoção como
ser humano;
b) Sanar ou diminuir os índices de repetência e evasão;
c) Planejar de forma coletiva e participativa as decisões
administrativas, financeiras e pedagógicas da escola;
d) Proporcionar condições para que a escola seja um espaço de
construção coletiva do conhecimento;
e) Criar mecanismos pra que todos os segmentos que compõem a
comunidade escolar possam compartilhar com responsabilidade e
democracia das decisões da escola;
f) Valorizar o lazer, esporte e cultura;
g) Promover o ser humano em todas as suas dimensões, condizentes
com os interesses da comunidade e coerente com o processo
democrático;
h) Promover e valorizar a capacidade de professores e funcionários.

REFERÊNCIAS

CEPALA. Na Dinâmica da Ação-Reflexão-Ação, Conscientizar Para Transformar disponível em, http://cepalacacequi.blogspot.com.br/, acesso em 14 de novembro de 2013.

Componentes do grupo: Franciele Rodrigues, Keli Salvador, Priscila Lanes e Franciéle Mara.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

HISTÓRICO DA ESCOLA ESTADUAL MARECHAL HERMES DA FONSECA CACEQUI-RS


                      A Escola Marechal Hermes da Fonseca foi criada em 30 de maio de 1930, pelo Decreto de Criação n 4528, D.O. de 30/05/1930, sendo construída pelo Governo Federal cujo Presidente da República, na época, era Getúlio Vargas. Nessa época o município de Cacequi não era emancipado e pertencia a São Vicente do Sul.
            O estabelecimento, que era denominado “Grupo Escolar de Cacequi” funcionou em prédio cedido até 1941, quando foi construído o prédio atual. Teve como primeiros diretores: Moreno Bugre, Lívio da Fonseca Prates e Eulália Irion.
            Em 30 de setembro de 1941 passou a chamar-se Grupo Escolar Marechal Hermes da Fonseca através do decreto de Denominação nº 343. Em 20 de maio de 1949 foi criado o Círculo de Pais e Mestres de Escola, com posse de diretoria, cujo primeiro presidente foi Ary Lagranha Domingues.
Teve visitas célebres, destacando-se em 1931 o Inspetor Federal Escolar, Senhor Teófilo Azambuja. Em 1941 coloca-se em destaque a assinatura no Livro de Visitas, das Princesas Maria Francisca de Orleans e Bragança e Tereza Maria de Orleans e Bragança; do Príncipe Alexandre Crastogner, a Senhora Priscilla Stern Temple da Embaixada Americana no Rio de Janeiro.
            Na história deste estabelecimento destacou-se pela dedicação à obra educativa a diretora Ethel Zimmermann Callegaro. O maior período foi o da diretora Lúcia leitão de Carvalho – 1946 – 1952.
            Pelo Decreto de Reorganização nº 28224, de 05/02/1979, a escola passou a chamar-se Escola Estadual Marechal Hermes da Fonseca- 1ª a 4ª Série, depois Escola Estadual de 1º Grau Incompleto Marechal Hermes da Fonseca. Hoje, pela Portaria de Alteração de Designação nº 7, D.O. 01/03/2001, é chamada Escola Estadual de Ensino Fundamental Marechal Hermes da Fonseca.
            Foi nesta escola que se formou o primeiro Grupo de Escoteiros – Potiguara-, durante o funcionamento do chamado Ginásio Cacequiense. Houve muitas mudanças e transformações na escola.
            Em 08/04/1985, pela Portaria 5711, foi autorizado o funcionamento de uma Classe Especial para o atendimento de deficientes mentais educáveis, sendo atendida pela Professora Rosangela Santos Cardoso. Conforme Resolução nº 161/82 e Parecer nº 111/82 do Conselho estadual de Educação e Informação nº 4345/84, foi autorizado o funcionamento de uma classe de Jardim de Infância Nível B.
            A Classe especial foi desativada e em seu lugar, através do Parecer nº 11/99, passou a funcionar a primeira Sala de Recursos, atendida, primeiramente, pela professora Claudia Vieira Pereira. Hoje a referida sala é denominada AEE – Atendimento Educacional Especializado e é atendida por profissional especializado.
            A escola funcionava, até o ano de 2010, com turmas de Educação Infantil, 1ªa 5ª séries e EJA. No de ano de 2011 – deixou de oferecer turmas de EJA e 5ª séries, sendo que, de acordo com as novas normas e mudanças na educação, passou a atender turmas do Ensino Fundamental de 9 Anos.
            Conforme a LDB 9394/96, o ensino fundamental e a Educação Infantil (pré-escola), devem ser de competência dos municípios. Durante o ano de 2011, manteve-se a educação Infantil devido a insistência através de reuniões com órgãos administrativos do município, documentos enviados à Coordenadoria, além da união entre pais e professores que se engajaram numa campanha para que a escola continuasse a oferecer esta modalidade de ensino. Porém, a partir de 2012, a escola deixou de oferecer esta modalidade.
 Muitas mudanças ocorreram  nesses 83 anos da escola  e reformas foram feitas, entre elas: área coberta; Quadra Poliesportiva; acesso para cadeirantes; refeitório melhor equipado; laboratório de Informática; Pracinha de Brinquedos, entre outras que tornam o trabalho mais eficiente e de melhor qualidade.
Na busca de uma educação de qualidade, os servidores e professores estão sempre se atualizando e buscando alternativas para os alunos e pais encontrem  na escola motivos para que a mesma se mantenha atuando dentro da comunidade, formando pessoas capazes e críticas, trabalhando a educação em todos os seus sentidos.

            Sua equipe diretiva, atualmente, é composta pelos seguintes elementos:

Diretora – Professora Rosení de Fátima Caurio Carvalho
Vice-Diretora – Professora Evângela Maria Fantinel Soares
Coordenadoras: Manhã – Valéria de Almeida Savian
                         Tarde: Maristela Dotto Sonego
Orientadora Educacional: Professora Sinara  Abreu Dallanora

Conta, ainda com o seguinte Quadro de Pessoal:

Agente Educacional II-Administração – Rossana dos Santos Barcellos, a qual conta com o auxílio da Professora Margarida da Silva Rosso
Agente Educacional I –Alimentação – Dilma Salvador da Silva e Luiza Solange Melo
Agente Educacional I-Infra Estrutura – Vera Lucia Ortiz Pinheiro e Luiz Antonio Rodrigues Sauzem
Auxiliar de Biblioteca: Professora Mara Rosane Silva de Lima
Laboratório de Informática: Professor Mário Dantas Cunha
Sala de Recursos: Professora Ariani Medianeira de Oliveira Carilo que faz seu atendimento duas vezes na semana, vindo de santa Maria-RS.
A escola conta ainda, com o apoio do Conselho Escolar e CPM.

Salas de Aulas:

1º Ano – 11 – Rosimeri Flores Araújo
1º Ano – 12 – Valéria de Almeida Savian
2º Ano-  21  - Mara Rosane Silva de Lima
2º Ano – 22 – Evângela Maria Fantinel Soares
3º Ano – 32 – Mírian Raquel de Andrades Ávila
3º Ano – 31 – Lisangela da Silva Rosso
4º Ano – 41 – Ivanir Martins Lemos
4º Ano – 42 – Maristela Dotto Sonego
5º Ano – 51 – Cledi Rodrigues Siqueira
5º Ano – 52 – Rosangela Medianeira Ilha Dias

A Escola tem como Filosofia: “A Escola Estadual de Ensino Fundamental Marechal Hermes da Fonseca tem como compromisso permitir a participação de toda a comunidade escolar, atuando de forma aberta e democrática e procurando formar indivíduos críticos, dinâmicos e capazes, a fim de que possam construir seu próprio conhecimento dentro dos valores éticos, morais, de justiça e fraternidade para atuarem numa sociedade em constante mudança”.
O objetivo do estabelecimento é: Desenvolver o processo de planejamento para que haja o compromisso de todos os envolvidos com o ato educativo, construindo uma escola voltada para a valorização do pedagógico do nosso aluno como um todo, procurando desenvolver seu potencial como agente da transformação social, tendo a escola como um espaço de elaboração de inovações constantes, integrando assim, a ação coletiva de todos os segmentos da comunidade escolar, adquirindo desta forma um significado democrático, participativo e social.
Muitos professores passaram por esta escola e formaram muitos dos cidadãos deste município. Esses educadores deixaram muitos ensinamentos e, enquanto aqui estiveram, marcou sua passagem com o apoio, o carinho e o compromisso com a educação dos alunos e o respeito a cada elemento da escola.
Segundo algumas entrevistas com ex-alunos e pessoas que fizeram parte da história da escola, a mesma se constitui um marco na vida de muitos cacequienses, pois dela saíram profissionais competentes e atuantes em diversos lugares desse Brasil. Há 83 anos, a escola vem escrevendo história no município, por isso é inevitável que sua história se funda com a história de Cacequi.
De acordo com pessoas que estudaram e que hoje fazem parte do quadro de pessoal da escola, o prédio que se vê é o mesmo, porém com algumas modificações, pois foi necessário adaptá-la às exigências sociais e políticas. Contam que parte do mesmo era de madeira, apenas o primeiro pavilhão (frontal) era de alvenaria. Com o tempo foi se transformando no prédio que podemos ver hoje.

Atualmente, a escola trabalha pela inclusão de todos através de uma educação de qualidade, buscando parcerias que atendam as necessidades tanto dos alunos quanto daqueles que ali trabalham. São realizadas atividades que se traduzem em aprendizagem e cultura, envolvendo seus alunos para uma participação coletiva.

Esta é a Escola Marechal Hermes (fachada)

Atual Diretora e Vice-Diretora  (Dia da Posse de Diretores – 2012)


 Retornando das férias


 Uma das atividades realizadas pelos alunos

O grupo composto por “Rodolfo, Ana Augusta, Éder e Rafael”, agradece a dedicação e a parceria da diretora Rosení e da secretária Rossana, assim como da equipe docente, discente e comunidade que fizeram e fazem a história do “Marechal Hermes” por colaborarem com a  pesquisa que servirá como documento do Blog da turma de Matemática – Polo Cacequi.


REFERÊNCIAS: Entrevista com a comunidade escolar, histórico da escola e http://marechalhermesdafonseca.blogspot.com/  - acessado em 10 de novembro de 2013.